sábado, 26 de janeiro de 2008

Um Novo Ano Novo!

Passado a euforia e o encantamento causados pelos fogos de artifícios, das esperanças renovadas, da comilança, e já devidamente recuperados da ressaca, chegou enfim, um novo ano novo, que será de muito trabalho e de incansáveis buscas de realizações de projetos que acabaram ficando para trás, e que com certeza, serão concretizados esse ano.

Após haver pulado as sete ondas, oferecido as flores para Iemanjá, feito todas as simpatias,e com a fé devidamente renovada, todos nós, brasileiros, ainda que o ritmo um pouco lento,já pensamos uma vida melhor, muito embora, logo, logo, teremos o intervalo de Momo para reavaliar o que pudemos colocar em prática neste primeiro mês do ano novo.

É sempre assim, todos revovam a esperança, de uma forma ou de outra, a virada de ano acaba sendo muito benéfica para odo mundo, digamos que seja uma espécie de terapia coletiva, que nos faz pensar em nossas vidas, nossos planos, no que fazer para melhorar, e no que apostar durante o ano novo.

Independentemente de cada credo, cada crença, cada posicionamento, um ano novo, sempre nos faz cidadãos melhores, mesmo que isso dure apenas poucos dias, antes que o estresse da vida cotidiana nos atropele novamente,e nos remeta à aquela rotina de angústias e sofrimentos, principalmente quando as coisas não começam a sair do jeito que se quer.

Mas, como ainda estamos iniciando um novo ano, aproveitemos esses primeiros dias para traçarmos nossos objetivos de forma clara, e repensarmo-nos como seres humanos,e o que podemos acrescentar para nossa vida e a vida do outro. Sem falsas promessas, sem demagogia, mas com o pensamento voltado para aquilo que realmente nos fará bem.

Que o novo ano novo seja bem-vindo,e com a fé renovada, e a esperança revigorada, consigamos realizar todos os nossos sonhos, e que possamos também, tornar possível tudo que até então era impossível!

Mas, já que a festa de Momo esta aí, e ninguém aqui é de ferro, que venha o Carnaval!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Direitos Autorais: Todo Autor tem direito!

Bem, já estamos de volta e prontos para um novo ano, que espero venha a ser um ano de muitas realizações e sucesso para todos, e que muitos dos projetos que não puderam ser realizados o ano passado, possam ser concretizados neste novo ano.

Mas, vamos ao que interessa. Eu até queria começar o ano com algo que não fosse tão recorrente, acontece que entra ano e sai ano, isso não muda. Não sei se por uma questão de hábito ou por uma questão de conveniência, prefiro acreditar que seja apenas por questão de hábito, pois assim, se a gente insistir um pouco, uma hora ou outra, a gente consegue mudar esse quadro.

Estou falando dos direitos autorais de quem escreve para teatro. Mais uma vez eu pergunto: Por que é tão difícil receber direitos autorais de textos teatrais? O texto para um autor é o seu ganha pão, e os direitos são as remunerações por esse trabalho, e que sem essa remuneração, muitos autores não conseguem se aprimorar no seu ofício, fazendo que muitos, aliás, a sua maioria, tenham que trabalhar em outras coisas para sobreviverem.

É claro que existem muitos trabalhos de caráter beneficente, feitos sem fins lucra-tivos, por pessoas que estão apenas interessadas em passar cultura para as crianças de comunidades carentes, e essas, devem sim, receber o apoio de drama-turgos, liberando a utilização para que essas pessoas possam trabalhar os seus textos junto à essas crianças. Eu não me recuso, e sempre libero meus textos quando se trata de projetos culturais deste tipo.

Mas, o que realmente me tira do sério, são pessoas, que além de não comunicarem que vão a utilizar seus textos, não dão os devidos créditos, e ainda por cima, faturam cobrando ingresso do espetáculo. E com fica o texto? Como se este não fosse uma das peças principais, quiçá, a principal de um espetáculo teatral, não vale nada?

Será que essas pessoas quando vão ao dentista fazem o tratamento e saem sem pagar? E o pão? Será que quando vão a padaria, pegam o pão e saem se pagar? E a roupa de marca, o restaurante, a balada, como fazem? Simplesmente não pagam? Já passou da hora de se colocar as coisas no seu lugar, afinal de contas, não se pede nada a mais, ou se pede?

Concordo que montar um espetáculo não é nada fácil, nem é nada barato, e quase sempre não se tem recursos, mas acho que tudo é uma questão de orçamento, ainda se levarmos em conta que geralmente, os direitos autorais são pagos através de um percentual arrecadado na bilheteria, então, qual a dificuldade em se pagar os direitos autorais? Ou será que o autor que passou horas escrevendo o seu texto, não é merecedor disso?

Espero que neste novo ano que começa, os atores, diretores e/ou produtores quando forem decidir qual espetáculo montar, possam no mínimo, comunicar ao autor o interesse pela utilização do textos, e possam ainda, incluir nas planilhas de custos os devidos direitos autorais.

Bem, é isso! Se você ama o teatro, entre nesta luta. Direitos Autorais: Todo Autor tem direito!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

VOCÊ TAMBÉM PODE

TIRA OS SEUS OLHOS DO QUE É MEU,
VOCÊ NÃO SABE O TRABALHO QUE DEU
PARA EU CHEGAR ATÉ AQUI!
VOCÊ ACHA QUE FOI FÁCIL,
NÃO VÊ O QUE EU FAÇO
E FICA A ME INVEJAR!
SER FELIZ NÃO É DILEMA,
VOCÊ ACHA QUE NÃO TENHO PROBLEMAS,
QUE ESSES SÃO SÓ PARA TI!
VOCÊ ACHA QUE É UM SEM SORTE
MAS, NÃO SABE COMO PRECISA SER FORTE
PARA CONSEGUIR CHEGAR!
NÃO PERCA O SEU TEMPO
PREOCUPADO NO QUE EU TENHO,
SE VOCÊ TIVER EMPENHO
NA CERTA, VOCÊ TERÁ TAMBÉM!
E NÃO FAÇA DA MINHA VIDA
O SEU ÚNICO PASSATEMPO,
ARREGACE AS MANGAS DA CAMISA
E VAI ATRÁS DO QUE VOCÊ QUER
POIS, É ISSO QUE VOCÊ PRECISA
PARA PODER SE DAR BEM!

sábado, 12 de janeiro de 2008

A arte pela arte

Já vai longe o tempo onde quem se dispunha a fazer teatro, fazia pelo amor a arte. É claro que nos tempos de hoje ainda existem alguns abnegados que fazem a arte apenas pela arte, mas a maioria, principalmente os mais jovens, estão apenas preocupados em aparecer na televisão.

Eu sei que o assunto é recorrente, mas a cada dia, vejo que se torna fundamental, tentar de alguma maneira, mostrar que a arte é muito mais do querer ser fa-moso, ou do querer andar desesperado atrás de testes que chovem em várias comunidades do orkut. Arte é um dom, e esse dom precisa ser trabalhado dia a dia, não basta só o querer.

O fato da pessoa possuir uma aparência bonita e outros atributos que acentuem sua beleza, não garante a ela uma pré-disposição de ser um artista, muito embora, alguns até consigam atrapalhar a vida de artistas de verdade, que acabam sendo passado para trás, por outros tantos interesses.

Mas, tenho certeza que aquele que acredita na sua arte, desenvolve o dom que recebeu, e o trata com todo o respeito, não está muito preocupado com essa pequenês de aparecer a qualquer custo. A sua arte, sempre vai ser maior do que isso tudo.

A satisfação de poder desfrutar do dom de uma arte é algo que não se pode mensurar, ela mexe com a nossa alma, e o simples fato de você poder executá-la faz um bem sem tamanho. Quisera todos aqueles que sonham em aparecer na televisão, tivessem o privilégio de serem contemplados pelo dom de uma arte!

O ator, o músico, o pintor, o escultor, a bailarina, o escritor, e todos os outros artistas, enchem suas vidas de arte, e por vários momentos, isso já basta para que eles sejam felizes. Mas, é óbvio que todo o artista busca o seu reconhecimento, só que essa busca é centrada no engrandecimento de sua arte, no seu crescimento como artista, não é uma busca efêmera por alguns momentos de fama e sucesso.

Dizem que se conselho fosse bom as pessoas vendiam, então não vou dar conselho algum, mas vai aqui um alerta, principalmente aos jovens que andam desenfreadamente atrás de aparecerem na televisão. Reflitam e vejam se dentro de vocês, existe o dom pela arte, e tentem se imaginar fazendo a sua arte apenas pela sua arte, se vocês forem capazes disso, estejam certos de que atingirão os seus objetivos, e mais cedo ou mais tarde, encontrarão o reconhecimento pelo arte que fazem.

Fazer arte não é tão simples quanto ás vezes possa parecer. Fazer arte vai muito além de um pensamento racional, de dar alguns autógrafos, ou de sei lá mais o quê. É pura troca de energia. Fazer arte pela arte é poder ser artista de verdade.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Choro de Infância

Ontem eu parei defronte as minhas lembranças de infância, e chorei, chorei como aquele menino que queria a todo custo ficar na rua até o último suspiro da lua, que tinha a liberdade qual passarinho. Chorei de saudade dos tempos idos. Mas o tempo é inexorável e impiedoso... Chorei de saudades dos tempos do futebol no meio da rua, das pipas no céu, das brincadeiras, das festas americanas, dos namoricos com e sem importância, dos amigos que se perderam pela vida e daqueles que a morte levou. Chorei, pois hoje eu tenho a certeza mais que absoluta, que minhas filhas jamais irão viver a felicidade de minha infância, jamais vão conhecer a felicidade das brincadeiras inocentes, jamais conhecerão o verdadeiro sentido de um presente, aquele feito de madeira, mas que tinha o significado do "olha, não esquecí de você". Chorei de saudade dos amigos, dos vizinhos, dos campeonatos de pé no chão, até das pessoas com as quais eu nunca tive tanta intimidade. Chorei minhas lágrimas de saudades, que desciam pelo meu rosto com o gosto de "quero mais", mas fiquei com a certeza que de fato eu fui feliz.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Respeitável Público!!!

Quando se pensa em montar um espetáculo, até que ponto se pensa no público? Tendo em vista alguns espetáculos que entram em cartaz, há de se imaginar que o público, ás vezes, não é levado em conta, tamanho é o desrespeito com que ele é tratado.

Está certo que tem público que não tem condições de freqüentar salas de espetáculos, talvez, eles nem tenham culpa, tudo é uma questão de cultura, e o povo brasileiro ainda não está devidamente educado à estas situações.

Mas, nem sempre o respeitável público é digno de respeitabilidade, e o caminho inverso também é verdadeiro. Há situações em que os dois se completam na falta de respeito mútuo, mas, tem espetáculo, em que os dois se respeitam, e o artista na sua plenitude, consegue atingir em cheio seu o público, o satisfazendo plenamente, e recebe em troca, os merecidos aplausos.

Eu sei que é difícil entender o público, ás vezes, se pensa em algo que acredita-se certo para atingir o público e satisfazê-lo, ou então se pensa em algo que fôra feito para o público tal, mas quando se vê, atinge-se um outro público que até então não havia sido atingido. Às vezes, a receptividade é maior do que a esperada, e outras tantas, é bem menor do que a almejada, mas o que sempre deve haver é o respeito com o público que se dispõe a assisti-lo.

Muito mais do que inflar o ego de artista, tem que se pensar que o artista precisa de seu público, e não importa onde ele se encontre, pois como diz a canção: “toda artista tem de ir aonde o povo está”. Não interessa se o seu público é de um, dez, cem ou mil espectadores, tudo aquilo que foi ensaiado durante meses a fio, foi feito acima de tudo para ele, e há de se procurar respeitá-lo.

Então, vocês que pensam em ser artistas apenas para ficarem famosos, dar autógrafos, aparecerem na televisão, pensem antes de mais nada, que vocês precisam de um público que acredite em vocês, para que recompense cada sacrifício que vocês fizeram e fazem, na árdua tarefa de interpretar personagens e contar histórias.

Um artista sem público, o que é? Então, antes de mais nada, deve-se pensar no público que se quer atingir, para aí sim, desempenhar a sua arte da melhor maneira possível. E esteja certo, que não se agrada à todos, até aqueles que um dia te admiraram, podem vir a detestá-lo. Mas isso, são coisas que sempre vão acontecer na vida de um artista.

Por hora, quero agradecer ao respeitável público que prestigia os meus artigos, e que sempre posta seus comentários, mesmo que não esteja de acordo com aquilo que eu tenha escrito.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Um Novo Ano Novo

Passado a euforia e o encantamento causados pelos fogos de artifícios, das esperanças renovadas, da comilança, e já devidamente recuperados da ressaca, chegou enfim, um novo ano novo, que será de muito trabalho e de incansáveis buscas de realizações de projetos que acabaram ficando para trás, e que com certeza, serão concretizados esse ano.

Após haver pulado as setes ondas, oferecidas as flores para Iemanjá, feitas todas as simpatias, e com a fé devidamente renovada, todos nós brasileiros, ainda que com o ritmo um pouco lento, já pensamos uma vida melhor, muito embora, logo, logo, teremos o intervalo de momo para reavaliar o que pudemos colocar em prática nestes primeiros dias do ano novo.

É sempre assim, todos renovam a esperança, de uma forma ou de outra, a virada de ano acaba sendo muito benéfica para todo mundo, digamos que seja uma espécie de terapia coletiva, que nos faz pensar em nossas vidas, nossos planos, no que fazer para melhor, e no que apostar durante o novo ano.

Independentemente de cada credo, cada crença, cada posicionamento, um ano novo, sempre nos faz cidadãos melhores, mesmo que isso dure apenas poucos dias, antes que o estresse da vida cotidiana nos atropele novamente, e nos remeta aquela rotina de angústias e sofrimentos, principalmente quando as coisas não começam a sair do jeito que se quer.

Mas, como ainda estamos iniciando um novo ano de novo, aproveitemos esses primeiros dias para traçarmos nossos objetivos de forma clara,e repensarmos-nos como seres humanos, e o que podemos acrescentar para nossa vida e a vida do outro. Sem falsas promessas, sem demagogia, mas com o pensamento voltado para aquilo que realmente nos fará bem.
Que o novo ano novo seja bem-vindo, e com a fé renovada, e a esperança revigorada, consigamos realizar todos os nossos sonhos, e que possamos também, tornar possível tudo que era impossível!