sábado, 26 de maio de 2007

O Teatro nas Escolas

Não é de hoje que converso com os meus botões sobre esse assunto, confesso que sempre falei baixinho para que ninguém ouvisse, mas, acho que essa é uma boa hora para chamar as pessoas à discussão.

Acho que todo mundo concordo sobre a importância do Teatro na vida do Ser Humano, seja como instrumento de inclusão social, como terapia, muito embora muitos torçam os narizes para os que discorrem sobre essa corrente,e é claro, como instrumento de educação nas escolas. É justamente nesse ponto que quero tocar.

Vocês certamente já estão cansados de saber sobre os cursos extra-curriculares que invadem as escolas, não é mesmo? Desde as escolas de educação infantil até as do Ensino Médio, pipocam oficinas de Teatro por esse Brasil a fora. Acredito que muitos de vocês que de uma forma ou de outra saberão dessas minhas mau traçadas linhas, sobrevivem ministrando essas oficinas extra-curriculares, mas, acho que está mais do que na hora de uma mudança de conceito.

Não, eu não estou propondo a proibição unilateral das oficinas de teatro e bani-las de vez das atividades extra-curriculares das escolas, muito pelo contrário. O que venho trazer a discussão é simplesmente um tratamento mais oficial das entidades de educação em relação a arte do Teatro.

Creio que é chegada a hora de sugerir uma mudança de caráter pedagógico. Uma elevação de categoria, colocando as atividades ligadas ao Teatro em um outro patamar. Como? Que tal se o Conselho Municipal de Educação, por exemplo, transformasse as aulas de Teatro em disciplinar regular? Sim, uma disciplina tal qual, Português, Matemática, História, etc, etc, etc.

Talvez com essa mudança, o Teatro ganharia um status de maior categoria e importância, alcançando uma maior respeitabilidade entre todos, que de quando em quando, relegam a arte dos palcos, principalmente aqueles pais que matriculam seus filhos no cursinho de teatro da escolinha, apenas porque não tem como buscá-lo mais cedo.

Sei que talvez seja utópico de minha parte propor tal discussão, mas espero sinceramente, ter contribuído para alguma reflexão sobre o asssunto.
Eis então, minha sugestão!

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